SOBRE NÓS

De 2014 para o futuro

A companhia auéééu – Teatro foi fundada em 2014 e é constituída por um grupo de oito actores que se juntaram aquando da sua Licenciatura em Teatro, na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Esta companhia nasce da vontade de pensar a criação em colectivo, numa relação de poder horizontal, na qual se valoriza e se inclui a diferença, o caos e a diversidade individual nos seus processos de construção artística.

A criação dos seus espetáculos nasce do desejo de colocar uma pergunta, ou da tentativa de compreensão e desdobramento de algum conceito – disso são exemplo as temáticas já abordadas como a tradição, o trabalho, a relação com os deuses, a democracia e a liberdade, a cópia e a fraude... –, sendo de notar que em todos eles existe uma ligação, direta ou indireta, com as relações de poder. São, por isso, criações artísticas que parecem ter vindo a aliar um pensamento político, que dialoga ou questiona uma determinada organização social, com um tom - se quisermos - poético, onírico, mais amplo e abstrato, que se contradiz, que contempla o problema, que o deixa em aberto.

A partir daí, existe um trabalho de colagem de retalhos, em que se juntam materiais de variadas naturezas, provenientes de diversos ramos do saber, no qual está fortemente presente a criação de uma dramaturgia e escrita para cena de autoria própria.

Tendo uma linguagem estética multidisciplinar, cuja experimentação se baseia numa pesquisa literária, filosófica, cinematográfica e performativa, a companhia procura desenhar territórios de encontro através do que se pode chamar corpo sensível - um corpo que sente e pensa enquanto escreve. Consciente desse jogo cénico, utiliza o real dentro da ficção e a ficção dentro do real.

A COMPANHIA

BEATRIZ BRÁS

Nasceu em 1993, em Lisboa. Licenciada em Teatro – ramo Atores – na ESTC, concluiu o mestrado em Artes Performativas em 2017, na mesma instituição. É membro fundador da companhia auéééu - Teatro. Em 2016 integra a curta-metragem O Homem de Trás-os-Montes, de Miguel M. Cabral. Em 2017, apresenta no TNDMII os espetáculos Sopro, de Tiago Rodrigues, estreado no Festival d’Avignon, acompanhando a sua digressão internacional até final de 2019, e Esquecer, de Jean Paul Bucchieri. No mesmo ano, apresenta na Fundação Calouste Gulbenkian a performance de autoria própria Primeiro Encontro. Em 2018, participa no filme Herdade, de Tiago Guedes, estreado no Festival de Veneza, e na curta-metragem Lisboa, 2018, de Francisco Valente. Em 2020, é co-criadora e intérprete do espectáculo A Nossa Cidade, de Thornton Wilder, uma criação colectiva dos auéééu, Os Possessos e o Teatro da Cidade, a estrear em Julho de 2021 no Teatro do Bairro Alto. Em 2021, integra o elenco do espetáculo O Dicionário da Fé, de Gonçalo M. Tavares, com encenação de Jean Paul Bucchieri, com estreia na Sala On-line do TNDMII.

FILIPE VELEZ

Nasceu em 1985, em Oeiras. Licenciado em Teatro - Ramo Atores - ESTC. Obteve formação na manipulação e na construção de marionetas, fantoches, e máscaras. Participou em programas infantis como A Rua Sésamo e O Jardim da Celeste. Teve formação de ator na companhia Teatro TAESO. Tem formação em guitarra, percussão e ukulele. Em 2012 participa no espetáculo A Morte de Danton, no TNDMII, com encenação de Jorge Silva Melo. É membro da companhia auéééu-Teatro desde 2014, tendo vindo a participar nas suas várias criações.

JOANA MANAÇAS

Nasceu em Lisboa em 1984. É licenciada em Dança na Escola Superior de Dança e em Teatro - ramo Atores - na ESTC. Desde 2005 que tem trabalhado com variados artistas como João Brites, Miguel Moreira, Guillermo Weickert e CIA Tanz Atelier Wien. Em 2009, participa no projeto europeu Dance Beyond Borders. Em 2014, integra a companhia auéééu - Teatro. Em 2017, integra Um Dom João Português, encenado por Luís Miguel Cintra. Desde 2011, tem desenvolvido trabalho pedagógico e de mediação cultural e artística em diversas instituições, nomeadamente a Fundação Calouste Gulbenkian e o Teatro Municipal Joaquim Benite.

JOÃO OLIVEIRA SANTOS

Nasceu em 1993. Licenciado em Teatro - ramo Atores - pela ESTC em 2014. Estreou-se no teatro com a companhia Boa Esperança, em Portimão. Obteve formação em guitarra durante 10 anos. Em 2008, entrou na Escola Profissional de Teatro de Cascais onde finalizou o curso no ano 2011. Integrou o Programa Erasmus frequentando o Institut del Teatre em Barcelona no curso de Teatro - Atores. Desde 2014, que é membro da companhia auéééu-Teatro tendo participado em várias criações da companhia. Em 2017, integrou o elenco do musical A Caminho de Oz da Elenco Produções.

JEAN LOUIS SILVA

Nasceu em 1992, em Coimbra. Licenciado em Teatro - no ramo de Atores – na ESTC. Frequentou o curso de Iniciação ao Ator na ACT - Escola de Atores bem como variados workshops de corpo e voz. É membro da companhia auéééu-Teatro, tendo vindo a participar, desde 2014, nas suas variadas criações artísticas. Desde 2012 que tem trabalhado na área do cinema e televisão. Em 2018 estreará no Teatro do Bairro o espetáculo O Sonho, da companhia Espaço em Branco.

MIGUEL CUNHA

Nasceu em 1989, no Porto. Frequentou a Balleteatro Escola Profissional. Licenciado em Teatro - ramo Atores - pela ESTC em 2014 e é nesse ano que se torna membro fundador da companhia auéééu - Teatro. Em 2016 frequentou o Mestrado em Ciências da Comunicação – ramo Cinema e Televisão – na FCSH da Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou com Vítor Hugo Pontes, Teatro Praga, SillySeason, Colectivo 84, Jonh Romão, Daniel Gorjão, Os Possessos. Em televisão, trabalhou com Marco Martins (Sara) e Patrícia Sequeira (Verão M). Em cinema trabalhou com Paulo Filipe Monteiro (Zeus) e João Nuno Pinto (Mosquito).

SÉRGIO CORAGEM

Nasceu em 1986, em Lisboa. Frequentou o curso de Teatro e Artes do Espetáculo na Escola Gil Vicente. Licenciado pela ESTC no curso de Teatro - ramo Atores, frequenta o mestrado em Teoria da Literatura na FLUL. Participou no espetáculo Pílades, encenado por Luís Miguel Cintra. Participou no filme Verão Danado, de Pedro Cabeleira e na curta-metragem O Homem de Trás-os-Montes, de Miguel M. Cabral. Colaborou com a CIA JGM no espetáculo Hamlet Talvez como assistente de encenação. Participou nas séries Subsolo (2017) e Inquilinos (2018), da RTP Play, e na série Três Mulheres (2018), da RTP. No mesmo ano, participa na curta-metragem Lisboa, 2018, de Francisco Valente.
É membro fundador da companhia auéééu – Teatro, tendo vindo a participar, desde 2014, em todas as suas criações.

EQUIPA DE APOIO

DAVID ANTUNES

É professor adjunto na ESTC, onde é Presidente do departamento de Teatro. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses (1993) na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, tendo também aí concluído o Mestrado (1996) e o Doutoramento (2003) em Teoria da Literatura. Trabalhou como dramaturgista do Teatro da Garagem durante 10 anos. É autor de diversos ensaios sobre filosofia, literatura e teatro e de A Magnanimidade da Teoria, Lisboa: Assírio & Alvim, 2008.

FILIPE ANDRADE

Nasceu em 1986, em Lisboa. Licenciou-se em 2008 no curso de Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Pós graduou-se em Pré-Produção para Cinema e Animação, na Gnomon School, em Los Angeles. É profissional desde 2008 na área da Banda Desenhada, Ilustração e Animação. Desde 2009 que trabalha regularmente com a Marvel Comics e desenvolveu trabalho para a Mtv Networks, Riot Games, White Walls Gallery, Nébula Studios, Lodz Kultura, Asa Edições, entre outras. Colabora com a companhia auéééu - Teatro desde 2014.

FRANCISCO LUÍS PARREIRA

Nasceu em 1965. Doutorado e Grau de Mestre em Ciências da Comunicação - especialidade Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (UNL, 2012). Licenciatura em Filosofia (FLUL, 1987); pós-graduação em Ciências Diplomáticas (ISCSP, 1989). Até 2015, foi diretor e docente do curso de Artes Performativas e Tecnologias da ULHT e subdiretor e docente do curso de Artes Dramáticas da ULP. Foi professor convidado no Mestrado e na Licenciatura de Teatro da ESAD-IPL. Como autor e dramaturgo, colaborou com variadas companhias de teatro do país bem como com os Teatros Nacionais de São João e de D. Maria II. Exerceu crítica literária no Jornal Público. Publicou poesia e teatro e tem atividade como guionista, artista plástico e tradutor.