A NOSSA CIDADE




“É uma das peças mais duras, tristes e brutais com que já me deparei. E é tão bela, e quando é cómica é gloriosamente cómica. (…) Há cenas em A Nossa Cidade em que é difícil para mim pensar sem ter vontade de chorar. (…) É provavelmente a melhor peça americana escrita até agora.”

Edward Albee, 2011




LOCAL E DATAS

> 8 a 18 julho 2021 (exceto 12)
terça a sábado 19h
domingo 17h





FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Texto Our Town (1938) de Thornton Wilder
Criação e produção
Os Possessos, Auéééu – Teatro e Teatro da Cidade
Tradução
João Pedro Mamede e Catarina Rôlo Salgueiro
Criação e interpretação
Beatriz Brás, Catarina Rôlo Salgueiro, Filipe Velez, Guilherme Gomes, Leonor Buescu, Isabel Costa, João Silva, Joana Manaças, Miguel Cunha, Nídia Roque e Sérgio Coragem
Produção
Raquel Matos
Estagiária de apoio à criação e assistente de produção
Joana Silva
Desenho e operação de luz
Rui Seabra
Desenho de som
André Carinha Mateus e José Neves
Operação de som
André Carinha Mateus
Cenografia, adereços e figurinos
Bruno Bogarim
Coprodução
Teatro do Bairro Alto e Teatro Viriato
Residência de produção
O Espaço do Tempo
Fotografias 
Bruno Simão
Projeto apoiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes


Fotografias Bruno Simão
Duração 130min.
M/12



SOBRE O ESPETÁCULO



Neste clássico da dramaturgia experimental, um diretor de cena apresenta-nos com precisão, compaixão e ironia as ruas e pessoas de Grover’s Corners, cidadezinha fictícia de Nova Inglaterra no início do século XX. Mas este retrato tão específico pode ser uma maneira de falar de coisas talvez universais: a experiência humana do tempo; o quotidiano, o amor e a morte.

Em março de 1964, a estreia de uma produção de Our Town em Anchorage, no Alasca, foi cancelada por causa de um fortíssimo terramoto; em março de 2020 e de novo em janeiro de 2021, foi uma pandemia que adiou A Nossa Cidade. Este espetáculo, que agora finalmente estreia, junta pela primeira vez três jovens companhias de Lisboa. Num gesto que não pode deixar de ser de resistência, desenham uma cidade a várias mãos para nos vermos nela. A força deste encontro nasce de uma vontade de questionamento, diálogo e observação conjunta sobre a forma como cada companhia e cada um de nós está – no teatro e na cidade.




 


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[© Bruno Simão]



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