UM PASSO ATRÁS

Criação coletiva à volta do conceito de «Trabalho», com textos de autoria própria inspirados no Ciclo de Inúteis Conversas e nas residências de investigação ao longo do país

LOCAL E DATAS

> 9 de fevereiro de 2019 - C.C. Olga Cadaval
> 16 de fevereiro de 2019 - C.C. do Cartaxo
> 20 - 23 de março de 2019 - Rua das Gaivotas 6, Lisboa
>10 de maio de 2019 - Auditório Municipal de Vila do Conde
> 28 de setembro de 2019 - CineTeatro de Rio Maior (Animatro - 2.º Festival de teatro de Rio Maior)
> 3 de outubro de 2019 - Teatro das Figuras de Faro

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

Criação e Produção auéééu -Teatro
Com Beatriz Brás, Filipe Velez, João Santos, Jean Louis, Miguel Cunha, Sérgio Coragem e Vânia Geraz
Apoio à Criação Frederico Barata e Joana Manaças
Direção de produção Raquel Matos
Desenho de luz Rui Seabra
Cartaz Filipe Andrade
Fotografias Vitorino Coragem
Co-Produção Espaço do Tempo
Apoios SPA, AGECOP e Fundação GDA
Parcerias Materiais Diversos, Videolotion, Gerador, Livraria Ferin, Peixola, Espumantaria, Rua das Gaivotas
Agradecimentos David Antunes, Francisco Luís Parreira, Statt Miller, Vitorino Coragem, Materiais Diversos, Câmara Municipal de Estremoz, Câmara Municipal de Lousã, Câmara Municipal de Vouzela.
Duração 90min.
M/16

SOBRE O ESPETÁCULO

Quisemos pensar sobre o trabalho mas não quisemos trabalhar. Preferimos nada fazer, nada produzir: ser vagabundos à solta, bloquear o trânsito, dar um passo atrás e contemplar a brisa do pensamento sem ter de pagar taxa. Quisemos o paraíso aqui em baixo.
Mas aqui em baixo pisam-se as terras do labor. Temos um programinha para fazer, com os tempos todos contados. Afinal, exige-se que se faça alguma coisa. E mesmo este espetáculo, tem de ser feito?
O que queremos saber é se ao trabalho interessa que se o faça. E se esta vidinha nos vai levar a lado algum.
O trabalho apresentou-se como condição e nós quisemos olhá-lo nos olhos. «Eu já não quero viver» - disse-nos; suplicou-nos a sua morte. Não podendo disparar contra ele, restou-nos brincar com ele. Praxámo-lo e pregámos-lhe uma partida.
Entre o «ter de fazer» e o «preferir não o fazer» monta-se um recreio para adultos onde brincamos às entrevistas de repórter, aos colóquios, ao programinha da tarde, aos sketch’s, ao funk brasileiro, brincamos às mães, às princesas e aos bebés que vieram parar a este abismo calmo e complexo onde nos encontramos e constatamos que perante a pergunta «que fazer?» talvez se revele o desejo de sermos inúteis.

TEASER

ENTREVISTA COFFEEPASTE

CARTAZ